Histórico - Observatório da Violência contra a Mulher da Baixada Santista

Observatório da Violência contra a Mulher da Baixada Santista

O movimento “Mulheres Progressistas” nasceu no dia 16 de maio de 2015 com o intuito de defender uma maior abertura para representantes do sexo feminino nas casas de leis de todo o país.

E trabalhar contra a Violência contra a Mulher, e pela Igualdade de Gênero.

Evento: Passeata BASTA DE VIOLÊNCIA  03/02/2016
MULHERES ORGANIZAM ATO EM DEFESA A FERNANDA PIMENTA CERQUEIRA E OUTRAS MULHERES QUE SOFREM AGRESSÕES

Cinqüenta estupros e dois casos de feminicidios em menos de um mês.

O Guarujá é a segunda cidade com maior número de violência desta natureza na região (50 casos), apenas ficando atrás de Praia Grande (51 casos).

Em posse desses números alarmantes, o movimento Mulheres Progressistas em parceria com os amigos de Fernanda Pimenta Cerqueira (vítima de Feminicídio), a sociedade civil, a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB e outras entidades decidiram sair as ruas em manifesto a toda esta situação.

A Fundação da AMP - Associação Mulheres Progressistas

Em 29/07/2016, ao completar um ano de atividade, o movimento, já consolidado, constituiu-se formalmente, e um ano após sua formação foi criada a Associação Mulheres Progressistas.

Janeiro de 2016 - Criado o Observatório da Violência contra a Mulher da Baixada Santista

Passamos também a acompanhar os Índices de Violência, e coletar informações sobre a violência na RMBS - Região Metropolitana da Baixada Santista

Por Exemplo:

Notícia publicada na A TRIBUNA de Santos em 26/01/2016

De posse dessas informações básicas, passamos a organiza-las e divulga-las.

Obtivemos também informações oficiais mensais, de cada município da RMBS, em site da Secretaria da Segurança Publica de SP

Criamos gráficos comparativos entre municípios e da alteração dos índices por meses e anos.

Criamos também tabelas, para rápida consulta e comparação

Essas informações tem desaparecido frequentemente, veja:

Criminalidade Abril 2016

Coincidência ou não, os dados referentes a estupro voltaram a ser divulgados, depois de nossa denúncia na Rádio Cacique

Política da Hora 24 Programa transmitido dia 21/03/2016 - O tema do programa é : Esconder estatística não reduz a violência

Posteriormente, o site da SSP ficou fora do ar muito tempo, e perdemos nossa fonte de informações detalhadas.

Assim, tivemos de atualizar os dados de maneira incompleta, e a serie histórica de anos foi perdida, E tínhamos dados mês a mês, de cada município da RMBS !

Por isso, no dia 16/07/2022, no Encontro Regional de Mulheres da Baixada Santista, promovido pelo Conselho Estadual da Condição Feminina SP e organizado pela Comissão do Interior através de nossa Conselheira Ana Silvia Passberg de Amorim, com a presença da sua presidente, Rosmary Correa do  qual participaram representando Guarujá, Eliane Belfort presidente da AMP, Rose Calazans representando a comissão da mulher advogada de Guarujá e Geane Maria presidente do CMDM.

Na oportunidade, a AMP através de sua presidenta, apresentou o Oficio SSP 07-2022, a ser levado ao Secretário de Segurança Pública, através da titular do Conselho da Condição Feminina do Estado de Sao Paulo,  Rosemary Correia, para que as informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, no tocante aos índices de crime de estupro e feminicídio, sejam divulgados por município, como era feito anteriormente.

Explicou que a supressão da informação inviabiliza o Observatório da Violência contra a Mulher da Baixada Santista, que trabalhava os dados, divulgando evolução do crime de estupro por município, com comparação entre eles e gerava informações que permitia à sociedade civil realizar ações para divulgar e informar a população, como o Varal da Vergonha, onde há a instalação de um varal, em praça pública, nos municípios da baixada, onde cada roupa representa uma mulher estuprada no município, no ultimo ano.

A ação visa dar substancia aos números que em uma planilha podem não evidenciar a grandeza dos números absurdos e crescentes, servindo para a população repudiar e criar formas de proteção e não aceitação da cultura do estupro.

Esse oficio surtiu efeito, e o sita da SSP voltou a funcionar a contento.

Infelizmente, na mudança de governo, ele saiu do ar novamente.

Mas não desistimos facilmente, voltaremos a carga, com mais força.

Veja mais em

11/04/2024 - Reunião do CMDM - Conselho Municipal de Defesa das Mulheres