Eixos

 

 

1 - EIXO 1 - ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Tópicos:
Fortalecimento da rede de proteção à mulher;
Atendimento humanizado em casos de violência;
Expansão de campanhas educativas.
Faça sua proposta abaixo: Sem proposta para esse eixo

 

2 - EIXO  2 - SAÚDE DA MULHER
Tópicos:
Acesso a consultas e exames preventivos (câncer de mama, colo de útero, etc.);
Saúde mental e atendimento psicológico gratuito;
Apoio à gestação, parto e puerpério.
Faça sua proposta abaixo:
Sem proposta para esse eixo

 

3 - EIXO 3 - EMPREGABILIDADE E EMPREENDEDORISMO FEMININO
Tópicos:
Capacitação profissional para mulheres;
Apoio ao empreendedorismo feminino;
Políticas de incentivo à contratação de mulheres.
Faça sua proposta abaixo:
Sem proposta para esse eixo

 

4 - EIXO 4 - EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Tópicos:
Cursos e oficinas voltadas para a autonomia econômica;
Educação inclusiva para meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade;
Promoção de mais mulheres em carreiras tecnológicas e de inovação.
Faça sua proposta abaixo:
Sem proposta para esse eixo

 

5 - EIXO 5 - APOIO A MATERNIDADE
Tópicos:
Ampliação da oferta de creches e escolas em tempo integral;
Auxílio para mães que trabalham ou estudam;
Políticas de apoio para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Faça sua proposta abaixo:

Sem proposta para esse eixo

 

6 - EIXO 6 - PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA E EM ESPAÇOS DE LIDERANÇA
Tópicos:
Incentivo à participação da mulher na política;
Formação de lideranças femininas.
Faça sua proposta abaixo:

e Eixo 6 – Participação feminina na política em espaços de liderança

 Gostaria de parabenizar o grupo de trabalho e o governo por esta urgente e necessária ação, que desagua neste plano norteador, e esperamos exitoso que olhe acolha, e valorize e empodere as mulheres do município.

Guarujá tem nesta legislatura 5 mulheres, o que é uma exceção, aqui no município, no estado e no Brasil.

Esperamos que não seja episódico, porque podemos avançar muito nas políticas públicas para as mulheres, principalmente se elas, com seu poder legislativo, incluírem as mulheres no orçamento público.

Estatísticas do TSE indicam que as mulheres são 52% do eleitorado brasileiro, e analisando eleições dos últimos 85 anos, constata-se um lentíssimo crescimento das mulheres no legislativo.

A paridade, calculam, acontecerá só em 2063, daqui a 39 anos!

Para entender essa tímida participação, temos que nos remeter à divisão do trabalho, e aos arranjos sociais da sociedade patriarcal, desde seus primórdios.

As mulheres exerciam suas atividades na esfera privada, dentro de casa, o trabalho de cuidar e servi. Ao homem, competia o aprovisionamento e comando desses espaços, além de sua participação na esfera pública, tanto em atividades laborais, como participação na Urbis.

E na medida que as sociedades se modernizavam, os papéis iam se tornando mais específicos e calcificados.

Os lugares das mulheres foram se fixando, e mais travas foram acionadas para manter a mulher em seu lugar, com frases que ainda ouvimos: como isto não é para meninas ou não fica bem, isto não é para mulheres, etc.

Já na infância, os papéis são delineados: brinquedos de meninas, bonecas, fogõezinhos, para indicar o cuidar e o servir. Para o menino, a bola, a pipa, o carrinho, tudo que remete à esfera pública, ao brincar coletivo, ao aprendizado em grupo, e ao coletivo.

As próprias mulheres, (que eram muitas, dentro dos espaços familiares), para agradar o patriarca, vigiavam e cerceavam as mulheres que ousavam querer adentrar o espaço que cabia exclusivamente ao patrão, dono de tudo, de todas e de todos (e isso ainda acontece), provando do poder e do espaço público.

Este arranjo serviu bem até a 2ª guerra mundial, quando os homens tiveram de ir para o front, deixaram as casas, as terras, as fabricas para as mulheres, que, provando do poder, queriam continuar nele, quando a guerra terminou.

Mas os homens voltaram aos seus papéis tradicionais, empurrando as mulheres de volta às suas atividades de cuidar e servir.

Insatisfeitas, as mulheres perceberam que se as leis não fossem mudadas, elas nunca teriam direitos. Mas elas nem votavam no início do século XX, quando elas iniciaram as campanhas sufragistas.

O filme As Sufragistas mostra esta história, e a luta das mulheres pela igualdade de direitos, que perdura até hoje!

Noi Brasil, o direito ao voto foi instituído em 1934, ser votada só na constituição de 1946. Direitos iguais, só na constituinte de 1988.

O primeiro plano de politica pública para as mulheres foi em 2005, e nos governos progressistas uma série de leis de proteção à mulher são instituídas, em 2011 é eleita a primeira presiden6ta do Brasil, que sofre misoginia pública e é golpeada com um impeachment sem crime de responsabilidade, o que mostra que conquistar e manter a igualdade de direitos é uma luta constante, e por isso é que este eixo é de extrema importância, para conseguirmos todos os outros.

Propiciar a maior participação das mulheres nos espaços de poder, e contra todo o tipo de violência política, é a premissa da AMP, que nasceu há 10 anos com a missão de preparar a mulher para a participação cidadã, para ter familiaridade com a esfera pública se faz necessário, pois muitas mulheres ainda acham necessário agradar os homens, muitas cedem o seu protagonismo para fortalecer os homens, como fazem na esfera privada, quantas não são as que, nas igrejas, associações e no trabalho tem ideias, colocam-nas em prática, e quando elas dão resultado, é apropriada por um colega, por um chefe...

Algumas fazem misso porque podem ter algum benefício, outras ficam frustradas, mas não se sentem oprimidas e se calam...

Essas praticas politicas do cotidiano são pedagógicas, e preparam a mulher para a luta política na esfera pública, que engloba a política partidária.

Hoje ainda muitas mulheres ficam lisonjeadas e agradecem quando recebem um convite para participar de uma eleição como candidatas, não sentem que é mérito delas, por serem figuras de expressão em suas comunidades, e sem traquejo, acabam fazendo campanha com seus recursos econômicos, financeiros e sociais, sem exigir sua cota dos fundos partidários, gastam e se desgostam da política, porque percebem que foram usadas para eleger os homens, porque estão lá para fazer coeficiente eleitoral, e os homens, que tem apoio político e financeiro, são os mais votados da legenda, e ocuparão a maioria das cadeiras, quando não a sua totalidade.

Este é um pequeno exemplo do desencanto e dificuldades das mulheres para a entrada na vida política, aliado à dupla, ou por vezes a tripla jornada de trabalho, e as responsabilidades com a família, lembrando que mais de metade dos lares brasileiros são chefiados por mulheres.

Por isso, politicas públicas para incentivar, ampliar a presença feminina nos espaços de poder, decisão e influência são primordiais para que se consiga avançar na igualdade de direitos.

A formação política e cidadã nas escolas é de fundamental importância para a participação democrática.

É na escola que se desperta para a cidadania para o coletivo, e para a vida em comunidade.

A solidariedade e o despertar do ser político se constrói na escola, e se reforça oportunizando espaços acolhedores e utilitários, como a formação de lideranças dentro dos grêmios estudantis, das associações de bairro, igrejas...

Daí as redes de apoio serão formadas, e os conselhos apropriados por essas lideranças autênticas.

Para a participação política partidária, as mulheres necessitam de espaços de visibilidade de suas candidaturas, a articulação e participação nos quadros partidários é urgente e necessária, e entender que nos dias de hoje não se faz eleição sem recursos financeiros e sem apoio político.