Eleições 2018

MAIS FEMINISTAS NO PODER!

Nas eleições de 2018, tivemos avanços importantes, não somente numéricos, mas simbólicos e de mudança de cultura no voto feminista. Já somos muito mais gente que acredita que somos uma potência para a mudança na política. Fizemos história! Numericamente, houve um aumento da presença feminina de 51% na Câmara Federal e 35% nas Assembleias Estaduais. Fora inúmeras mulheres que disputaram no Governo e Senado.

O que estamos vivendo é um processo emergente de ocupação da política pela nossa lógica feminista. As mulheres protagonizaram (e estão protagonizando!) os atos em defesa da democracia e garantiram o segundo turno das eleições, através do movimento #EleNão. Na esquerda, os votos em feministas foram expressivos e garantiram a eleição de mulheres cis e trans em vários estados do Brasil, já se configurando como uma eleição histórica. Destaque às eleições de mulheres negras, um avanço que vem iniciar uma reparação de anos de invisibilidade nos espaços institucionais e dar uma resposta ao assassinato político de Marielle Franco. Um grito que ecoa para dizer que não seremos interrompidas.

Vimos a vitória de candidaturas coletivas que questionam o sistema eleitoral como as Muitas, em MG, as Juntas 50180, em PE, e a Bancada Ativista em SP. Candidaturas construídas para além dos partidos, de mãos dadas com os movimentos sociais. Todas as mulheres feministas que se candidataram também fizeram história, com plataformas robustas e comprometidas, fizeram girar a engrenagem da participação política das mulheres.

Em contrapartida, os votos conservadores e na direita aumentaram bastante. E aí a necessidade de manutenção da nossa resiliência e reforço do voto feminista permanente. Porque quando a direita avança, os homens avançam e perpetuam uma lógica patriarcal e misógina nos espaços de poder que confronta a sociedade que a gente deseja. Do bem viver.

Hoje despertamos entendendo que juntas somos mais fortes e podemos ser gigantes. Precisamos e vamos retomar a democracia pelo feminismo dessa forma. A primavera feminista já chegou!

Arte: G1, dados TSE

As mulheres dobram as participações na câmara e na assembleia paulista , recursos financeiros obrigatórios foram determinantes

Parabenizamos as valorosas e corajosas mulheres da Baixada Santista que se ofereceram ao escrutínio dos eleitores , estamos especialmente orgulhosas das progressistas que apoiamos com carinho e com reconhecimento pelo trabalho que já desempenham em favor das pautas femininas
Parabéns a Telma de Souza , segunda mais bem votada entre as mulheres , candidatas a uma vaga a câmara federal e Valeria Bento que ficou na 4ª colocação para a assembleia paulista
Estamos todas felizes pelo desempenho de vocês , a luta continua, e estaremos juntas no próximo desafio, porque é assim , construindo juntas que chegaremos, ao nosso intuito de #mais mulheres eleitas e que estas mulheres seja vocês, as que olham por suas irmãs.

Eleições 2018 (Fonte: G1)

Nº de mulheres eleitas se mantém no Senado, mas aumenta na Câmara e nas Assembléias

Sete mulheres foram eleitas para o Senado neste ano.

Já na Câmara, foram 77 deputadas, um aumento de 51% em relação a 2014.

O número de deputadas estaduais também cresceu 35%.

O número de mulheres eleitas para o Senado se manteve nas eleições deste ano sem alteração, mas a presença feminina aumentou na Câmara e nas Assembleias de forma geral, apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2010, última eleição na qual 2/3 do Senado foram renovados, sete mulheres foram eleitas senadoras. Neste ano, o número se repetiu. As sete senadoras representam 13% dos eleitos neste ano. Apesar disso,
nenhuma mulher foi eleita para o Senado em 20 estados – em três deles, Acre Bahia e Tocantins, não houve candidatas.

Mulheres no legislativo: número de mulheres eleitas se manteve no Senado, mas aumentou na Câmara e nas Assembleias



Já na Câmara, houve um aumento de 51% no número de mulheres eleitas em relação a 2014. O número passou de 51 para 77 deputadas neste ano. Isso quer dizer que a nova Câmara vai ter 15% de mulheres na sua composição.

Apesar do aumento no número de deputadas federais, três estados não elegeram nenhuma mulher para o cargo: Amazonas, Maranhão e Sergipe.

Considerando os deputados estaduais, as mulheres são 15% dos eleitos. Foram 161 deputadas, um aumento de 35% em relação a 2014.

Alguns casos chamam atenção, como o do Mato Grosso do Sul. Dos 24 deputados estaduais eleitos, nenhum é mulher.

Veja abaixo como ficou cada Assembleia:



Desproporção

Mesmo com a melhoria na representatividade feminina de forma geral no legislativo, a proporção de mulheres segue abaixo do encontrado na população brasileira. No país, a cada 10 pessoas, 5 são do sexo feminino.

Desde 1997, a lei eleitoral brasileira exige que os partidos e as coligações respeitem a cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras municipais. Mesmo assim, um levantamento do G1 apontou que diversos partidos e coligações precisaram ser notificados para cumprir a cota.

Além da cota de números de candidatos, nas eleições de 2018 as mulheres também tiveram uma cota financeira. Em maio deste ano, o TSE decidiu que os partidos devem repassar 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para as candidaturas femininas.

Mapa de apuração de todas as cidades do Brasil

Candidatas em ordem alfabética

Senadoras

Deputadas Federais

Deputadas Estaduais

Candidatas da região concorrendo a cargos no Legislativo

Candidatas da AMP concorrendo a cargos no Legislativo - Deputadas Estaduais e Federais

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