15/03/2018

Hoje a AMP participou de ato público pela memória de Marielle Franco, pelo fim do genocídio negro e contra a intervenção militar no RJ.

Wiki Marielle Francisco da Silva (Rio de Janeiro, 27 de julho de 1979 — Rio de Janeiro, 14 de março de 2018) foi uma socióloga, feminista, militante dos direitos humanos e política brasileira.[2]

Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro na eleição municipal de 2016 com a quinta maior votação.[3]

Crítica da intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar, denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de policiais contra moradores.

Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros.[4][5]

Assassinato

Manifestante segurando um cartaz para homenagear Marielle em sessão solene na Câmara dos Deputados, em 15 de março de 2018.

Marielle Franco foi executada com quatro tiros na cabeça por volta das 21h30min de 14 de março de 2018, quando também foi assassinado Anderson Pedro Mathias Gomes, motorista do veículo em que a vereadora se encontrava.[16][17] A principal linha de investigação das autoridades competentes é que seu assassinato tratou-se de uma execução, embora não descartem outros potenciais motivos.[18].

No entanto, cabe ressaltar que, segundo investigações a respeito da direção dos tiros e sobre o fato de haver um outro carro dando possível cobertura aos atiradores, a hipótese de um crime premeditado se fortalece.[19][20]

De acordo com a Human Rights Watch, o assassinato de Franco relacionou-se à "impunidade existente no Rio de Janeiro" e ao "sistema de segurança falido" no estado.[21]

Após ser velado na Câmara Municipal carioca, com a presença de milhares de pessoas, o corpo de Franco foi enterrado em 15 de março, no Cemitério São Francisco Xavier.[22][23]

O assassinato de Franco motivou reações nacionais e internacionais, com a organização de diversos protestos em todo o território brasileiro.[24][25]

Repercussão internacional

Diante de morte de Marielle, deputados europeus pedem suspensão de negociação com Mercosul

Repercussão nacional

O Presidente Michel Temer afirmou que o crime era "inaceitável" e que "não ficaria impune", enquanto a Câmara dos Deputados realizou sessão solene em sua homenagem, bem como todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) proferiram discursos de pesar.[26][27][28]

Todos os presidenciáveis emitiram pareceres, pesares e condolências às famílias das vítimas, excetuando-se o pré-candidato Jair Bolsonaro.[29]

Em mandato na Câmara, Marielle Franco defendeu minorias

Presença progressista

AVISO

Caras Progressistas

O CMDM, a AMP, e demais coletivos de mulheres do Guarujá estarão realizando um ato de consternação e indignação por Marielle, a vereadora assassinada no Rio de Janeiro

Dia : Amanhã, 16/03
Horário : 8:30 h
Local : Escola de Governo: Rua Washington 227


Convidamos a todas e todos que ñ conseguem mais ficar indiferente a violência e aos atos de arbitrariedade